Colegas
Professoras e professores, alunas e alunos, técnicas e técnicos, têm nos perguntado sobre “se teremos ou não greve em 2014”. Sobre a questão, neste momento, apenas podemos fazer alguns apontamentos sobre “teses” que serão discutidas no 33º Congresso ANDES (que será realizado nos dias 10 a 15 deste mês, em São Luís – MA).
Em assembleia na terça-feira (4 de fevereiro), discutimos e apontamos, a partir de “teses” e Textos de Resoluções do 33º Congresso ANDES questões que nossos delegados (Noêmia, Pedro e Irio) devem apontar e defender.
O tema que assumiu importante centralidade nas discussões foi sobre a nossa atuação em 2014 (mobilizações, pauta sindical docente, articulação com outros movimentos e entidades). Três Textos de Resolução, para o assunto, foram centrais: as TRs 5, 23 e 25 (veja íntegra das TRs abaixo).
As duas primeiras são explícitas em relação à greve.
Em nossa assembleia, entretanto, acompanhamos a TR 25, proposta pela Diretoria ANDES-SN, construída como desdobramento do conjunto de reuniões e mobilizações dos últimos anos, sobretudo a partir da greve de 2012.
A TR 25 aponta para articulações unificadas dos Servidores Públicos Federais (SPFs) em suas diversas entidades junto à Coordenação Nacional de Entidades dos Servidores Federais – CNESF, potencializando ações da Campanha Salarial Unificada 2014 (aprovada em dezembro, em reunião do setor das IFE), além de um conjunto amplo de ações e reivindicações da categoria.
Sobre greve, a TR 25 é explícita: “4. Deliberar, a partir da avaliação de base, sobre a necessidade, as condições e as possibilidades de retomada da greve da categoria no ano de 2014”.
Ou seja, caso a TR 25 seja aprovada no 33º Congresso ANDES, a greve nem é imediata e nem certa, porque dependerá de nossa avaliação e das condições e possibilidades para tal. E reiterando: a partir da avaliação de base.
Portanto, qualquer fala sobre “greve na universidade” é prematura, pois dependerá de um conjunto de variáveis que serão discutidas e avaliadas por toda a categoria.
